O pernambucano Paulo Bruscky desafia os rótulos, ou seja, qualquer definição é insuficiente para definir esse artista nascido em Recife, em 1949. Multimídia, inventor, educador, poeta, fotógrafo, arquivista, editor, curador; enfim, em duas palavras: um artista contemporâneo. Como artista, sua obra é tão vasta quanto múltipla. Desde o final dos anos 1960, vem desenvolvendo suas idéias em projetos de performances, objetos, esculturas, instalações multimídia, livros de artista, poesia visual, fotografias, filmes, vídeos, assim como em varias invenções. Foi um dos pioneiros da arte postal no Brasil, e sua atividade intensa na rede de arte postal resultou num dos mais importantes arquivos de arte conceitual e multimídia do Brasil, que inclui trabalhos do Fluxus, do grupo japonês Gutai, John Cage, entre muitos outros artistas significativos na história da arte contemporânea. Muitos dos seus livros de artista foram amplamente distribuídos pelo correio forma de circulação artística marginal completamente alheia ao mercado e ao sistema da arte oficial.
Se meios e técnicas não definem sua prática artística, a dicotomia centro/periferia tampouco esclarece a vasta e diversificada face de uma obra que, não por acaso, só muito recentemente vem sendo mais conhecida. Observa se, em sua trajetória, que sua poética caminha lado alado com uma busca quase quixotesca da ampliação das sensibilidades, sempre incluindo mais interlocutores. À margem do sistema oficial de legitimação, orienta se para as bordas, na direção de um descentramento total de emissores e receptores de suas mensagens artísticas. Nos projetos desse artista, cuja influência do espírito Fluxus é notável, o cotidiano, em suas mais simples e insólitas situações, é capaz de propiciar sempre novas experiências.
Com a consciência da perda de um encantamento originário do mundo, Bruscky tenta ressuscitar o homo ludens adormecido em cada um de nós. Destrona o hegemônico valor econômico e elege, como guia de sua poética, a imaginação e o jogo aliados à irreverência e ao humor.
Cada exemplar dentre as centenas de livros de artista que realizou nos meios e técnicas dos mais variados seja como múltiplo ou como livro objeto único é mais um terreno aberto à experimentação. Nos seus livros, o aspecto lúdico e a experimentação sensível, tátil e olfativa, são, mais uma vez, significativos. Muitos de seus livros dirigem se às crianças, mas também a uma quase arquetípica experiência de infância que guardamos por toda a vida.
O Livrobjetojogo (1993) é um livro costurado com retalhos de tecidos coloridos, em suas páginas prendem-se aleatoriamente zíperes e fechos de formatos diversos. Os botões sugerem os gestos cotidianos de abrir e fechar e solicitam a ação de quem com eles interagem. A leitura desse livro é feita pelas mãos, convidadas a brincar em movimentos guiados pelo acaso, libertas dos automatismos dos gestos cotidianos. A percepção tátil desvencilha se, assim, da funcionalidade exata das ações práticas e resgata o que de mais sensível pode haver no desejo imemorial de ler o mundo.
Se meios e técnicas não definem sua prática artística, a dicotomia centro/periferia tampouco esclarece a vasta e diversificada face de uma obra que, não por acaso, só muito recentemente vem sendo mais conhecida. Observa se, em sua trajetória, que sua poética caminha lado alado com uma busca quase quixotesca da ampliação das sensibilidades, sempre incluindo mais interlocutores. À margem do sistema oficial de legitimação, orienta se para as bordas, na direção de um descentramento total de emissores e receptores de suas mensagens artísticas. Nos projetos desse artista, cuja influência do espírito Fluxus é notável, o cotidiano, em suas mais simples e insólitas situações, é capaz de propiciar sempre novas experiências.
Com a consciência da perda de um encantamento originário do mundo, Bruscky tenta ressuscitar o homo ludens adormecido em cada um de nós. Destrona o hegemônico valor econômico e elege, como guia de sua poética, a imaginação e o jogo aliados à irreverência e ao humor.
Cada exemplar dentre as centenas de livros de artista que realizou nos meios e técnicas dos mais variados seja como múltiplo ou como livro objeto único é mais um terreno aberto à experimentação. Nos seus livros, o aspecto lúdico e a experimentação sensível, tátil e olfativa, são, mais uma vez, significativos. Muitos de seus livros dirigem se às crianças, mas também a uma quase arquetípica experiência de infância que guardamos por toda a vida.
O Livrobjetojogo (1993) é um livro costurado com retalhos de tecidos coloridos, em suas páginas prendem-se aleatoriamente zíperes e fechos de formatos diversos. Os botões sugerem os gestos cotidianos de abrir e fechar e solicitam a ação de quem com eles interagem. A leitura desse livro é feita pelas mãos, convidadas a brincar em movimentos guiados pelo acaso, libertas dos automatismos dos gestos cotidianos. A percepção tátil desvencilha se, assim, da funcionalidade exata das ações práticas e resgata o que de mais sensível pode haver no desejo imemorial de ler o mundo.
Geente,desculpa a demora! é que tava em época de prova e nem tava tendo tempo de apareceer por aqui :x
maais tá aí ; Paulo Bruscky é um artista da arte contemporânea !
Obriigada geeeeeente *--*
bjs :*
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